Exame endoscópico para avaliação da região perianal, ânus, canal anal e porção distal do reto. A colonoscopia, apesar do desenvolvimento tecnológico, ainda não conseguiu obter todos os dados fornecidos pela anuscopia. Por isso, este ainda é considerado o exame padrão para o diagnóstico da maioria das doenças anais e perianais.

A anuscopia é um exame rápido e não necessita de preparação prévia. Geralmente realizada para avaliação de doenças proctológicas: para diagnóstico das lesões orificiais (anais) mais comuns como hemorroidas, fissuras, fistulas e prurido anal, como também na avaliação das lesões dermatológicas perianais. Apresenta indicação precisa no diagnóstico de enfermidades anais causadas pela infecção pelo HPV (Papilloma Vírus). No geral, este é um exame simples e não há riscos ou complicações associadas. Poderá haver a persistência de dor relacionada à introdução do anuscópio, mas que rapidamente desaparece. Em raros casos, pode ocorrer hemorragia retal.

Exame indicado para avaliação diagnóstica e, quando possível, tratamento das doenças da parte superior do tubo digestivo. Por meio do endoscópio, um tubo fino com uma microcâmera em sua extremidade, permite visualizar as paredes do esôfago, estômago e duodeno. Caso sejam observadas alterações suspeitas na mucosa, durante o procedimento pode ser colhido um fragmento para análise pelo patologista (biópsia).

O procedimento inicia com a aplicação de spray anestésico e sedação. O endoscópio é introduzido pela boca, percorrendo o sistema digestivo para visualização interna. Indicada para desconfortos abdominais, sintomas como dores, náusea, vômitos, refluxo, dificuldade para engolir, perda de peso e suspeita de sangramento interno. Pode ser terapêutica, abrangendo remoção de pólipos, ressecção de lesões, hemostasia, dilatação, ressecção de tumores e introdução de balão intragástrico.

Preparo inclui jejum de 8 horas, acompanhante durante o procedimento e suspensão de anticoagulantes. Após o exame, repouso é necessário, evitando atividades que demandam concentração. Sintomas temporários podem ocorrer, e mulheres lactantes devem esperar 6 horas antes de amamentar.

Exame endoscópico que tem o objetivo avaliar o intestino grosso, reto e o fim do intestino delgado, e tem papel fundamental na prevenção do câncer coloretal. É realizada sob sedação através de uma sonda flexível com uma microcâmera introduzida por via retal, permitindo a realização de procedimentos, tais como biópsias, remoções de pólipos e lesões.

O rastreamento é indicado a partir dos 50 anos, ou 10 anos antes para indivíduos com histórico familiar da doença. O preparo envolve dieta líquida 24 horas antes, uso de laxantes e suspensão de medicamentos anticoagulantes, diabéticos e hipertensos devem ajustar a medicação. Mulheres menstruadas podem realizar o exame normalmente.

O teste pode levar até 180 minutos a depender da intolerância investigada e do tempo de trânsito intestinal do paciente. Mede a concentração de hidrogênio no ar expirado, avaliando a má absorção dos carboidratos, o tempo de trânsito orocecal e a superpopulação bacteriana.

É abordagem não invasiva e simples para avaliar a absorção intestinal, especialmente de açúcares, e identificar o sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado (SBID). Ele mensura a concentração de hidrogênio no ar expirado, possibilitando a detecção de má absorção de carboidratos (intolerância à lactose, frutose e sorbitol), o tempo de trânsito orocecal e a superpopulação bacteriana. Esse método baseia-se na produção de hidrogênio pelas bactérias intestinais, cujas moléculas são absorvidas pela mucosa intestinal e exaladas pelos pulmões, sendo coletadas e analisadas. O preparo inclui a suspensão de alguns medicamentos e uma dieta específica para cada teste, conforme orientações fornecidas no agendamento do exame.